15 dezembro 2009
27 outubro 2009
Eterna busca
[...]
Num relacionamento em que as brigas estavam sempre na ordem do dia, em que cada um se achava auto-suficiente. Auto-suficiente para magoar e ser magoado... doce ironia!
Foi considerada traição esse afastamente. Para uns, repentino, e para outros, previsível.
Não se trai quando se parte em busca de algo melhor para si, não se trai quando se vai em busca de felicidade, não se trai quando não existe mais condições de sofrer.
É um direito de todos a busca pela felicidade.
Foi tão dificil di intendi
sempri fitxado na bu mundo
sinceramenti n desisti di tenta
[...]
Foi difícil entender quando ainda era tempo, ficou pior de entender com o passar do tempo. Acabou por desistir de um relacionamento onde lhe era vedada a entrada. Entrada essa, que lhe deveria ser franca após anos de relacionamento. Mas neste mundo nada é perfeito e em busca de algo um pouco mais perfeito, que esse relacionamento decadente, afastou-se.
Num relacionamento em que as brigas estavam sempre na ordem do dia, em que cada um se achava auto-suficiente. Auto-suficiente para magoar e ser magoado... doce ironia!
Foi considerada traição esse afastamente. Para uns, repentino, e para outros, previsível.
Não se trai quando se parte em busca de algo melhor para si, não se trai quando se vai em busca de felicidade, não se trai quando não existe mais condições de sofrer.
É um direito de todos a busca pela felicidade.
19 outubro 2009
04 outubro 2009
Pensamentos Difusos/Confusos
Ao longo da nosssa singela existência tornamos tudo á nossa volta em um "bicho de sete cabeças", em algo de difícil resolução. Projetamos o nosso futuro, enquanto remoemos o passado... como se tal fosse possível. E o presente? Fazemos o quê com ele?? Vivemos o presente?
Aprendemos com o passado... Sim, é verdade. Mas porque não aprender e ponto final? Sem ser necessário ficar remoendo em algo que já passou... Continuo sem entender...
Imagino que eu não tenha sido a única a viver durante muito tempo presa na teia do passado.
Uma aranha constrói uma teia com toda a paciência, e ainda com mais paciência espera o momento em que uma mosca cairá na armadilha para "dar o bote" e encher o papo.
A diferença entre uma aranha e um ser humano é que o último constrói e acaba por cair na própria armadilha.
Enleado pelo passado, o Homem prende-se a ele, e esquece-se que o presente existe para ser vivido e não esquecido.
Descobri, há bem pouco tempoo, que se se pode dar uma oportunidade para renascer, sem pensar que se está a fugir de uma situação ou a trair alguém.
O ser humano foi projetado para ser livre. Projetado por "Alguém" e aprefeiçoado, ou não, pela sociedade.
Por mais doente que seja a sociedade é pela voz dos loucos e maltrapilhos que ouvimos as maiores verdades. Verdades essas, consideradas á 1ªvista de: insanidades. Esses ditos maltrapilhos são livres para andar por onde quiserem, dormir em qualquer lugar, comer o que houver... se houver.
Esse é para muitos o ideal de liberdade, fazer o que bem entender. Uns com maior e outros com menor senso de responsabilidade.
No entanto, eu pergunto-me: mesmo tendo a liberdade de ir e vir, somos livres de nós mesmos? Livramo-nos, por acaso, das nossas angústias, dores, arrependimentos, perdas, ressentimentos e emoções vivendo e remoendo o passado? Acho difícil (!?).
Para sermos livres, o mínimo que fôr, é necessário domesticar os nossos fantasmas, combatê-los e ter o senso crítico afiado para ser usado na compreensão este manicómio que é a sociedade.
01 outubro 2009
Quanto mais sei, mais tenho a noção do quanto ainda não sei!
01 setembro 2009
Que mundo é esse?
Onde pessoas passam fome?
Onde pessoas se odeiam?
Onde pessoas brigam por tudo?
Onde o dinheiro é mais importante que tudo?
Onde ninguém liga pra natureza?
Onde uns não ajudam os outros?
Onde cada um só pensa em sí?
Onde as pessoas destroem a natureza?
Onde ninguém se respeita?
Onde jovens "brincam" de botar fogo num indio?
Onde jovens "brincam" de arrastar uma cadelinha grávida pelas ruas de pelotas atras de um carro?
Um mundo que foi criado com amor,
Um mundo que um dia foi perfeito,
Mas se destrói cada dia um pouco mais.
Um mundo de guerras e injustiças
Onde pessoas passam fome?
Onde pessoas se odeiam?
Onde pessoas brigam por tudo?
Onde o dinheiro é mais importante que tudo?
Onde ninguém liga pra natureza?
Onde uns não ajudam os outros?
Onde cada um só pensa em sí?
Onde as pessoas destroem a natureza?
Onde ninguém se respeita?
Onde jovens "brincam" de botar fogo num indio?
Onde jovens "brincam" de arrastar uma cadelinha grávida pelas ruas de pelotas atras de um carro?
Um mundo que foi criado com amor,
Um mundo que um dia foi perfeito,
Mas se destrói cada dia um pouco mais.
Um mundo de guerras e injustiças
16 julho 2009
Cansei!!!
Cansada de escrever textos tristes.
Cansada das palavras: dor, tristeza, solidão e lágrimas.
Cansada de inventar personagens e passar-lhes a minha dor.
Cansada de ver esses mesmos personagens sofrerem no silêncio branco de uma folha A4.
Cansada de não conseguir lhes dar um final feliz, por mais que force a imaginação.
Assim como eu, não têm mais condições de sofrerem. Sofrem em silêncio.
Através da minha pena também eles têm a sua individualidade.
Embora sem nome e por vezes sem sexo, são eles que preenchem as minhas noites vazias, são eles que entregam as suas vidas em minhas mãos para que os possa modelar á minha maneira.
E é nessa tristeza (de novo a palavra!!) silenciosa que andamos de braço dado, empurrando a vida com a barriga, esperando uma brecha para descansar, recuperar forças e sair dessa sobrevivência.
19 junho 2009
Quem pensa em fracassar,
já fracassou antes mesmo de tentar
10 junho 2009
Código de Ética Jornalística: Puro Engodo?
Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações; é a técnica de transmitir informações a um público desconhecido. Atualmente, o termo Jornalismo faz também referência a todas as formas de comunicação pública de notícias e seus comentários e respetivas interpretações.
Objetividade, imparcialidade e confidencialidade são princípios básicos da profissão, e defendidos pelo Código de Ética, regulador da conduta profissional do jornalista e dos veículos de comunicação, nas suas relações com a comunidade.
O Código de Ética é continuamente desrespeitado e, por vezes, esquecido pelos jornalistas de forma a não perder o emprego ou a não ir contra a “ética” da instituição em que trabalha. O atual monopólio dos meios de comunicação, a briga acirrada por exclusividade ou maior nível de audiência faz com que muitos profissionais da área se afastem da conduta ética e ofereçam ao público informações de má qualidade ou até tendenciosas.
Os desvios de interpretação ou a construção deturpada de um texto é muitas vezes visto como um meio de autopromoção do repórter; a necessidade de fazer uma notícia “morna” parecer mais interessante, desviando o rumo dos fatos, pretende satisfazer a linha editorial do veículo para o qual trabalha. Estes dois aspectos são desvios éticos perpetrados pelos jornalistas de hoje em dia.
Para Bernardo Kucinski “Nas redações, deu-se uma rendição generalizada aos ditames mercantilistas ou ideológicos dos proprietários dos meios de informação. A liberdade de informar e o direito de ser informado, canonizados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e erigidos em ideologia dos códigos de ética jornalística nos mais diversos países, tornaram-se letra morta. No dia-a-dia das redações, o vazio ético é reforçado por mecanismos diversos, entre os quais o fim da demarcação entre o jornalismo e a assessoria de imprensa; a fusão mercadológica de notícia, entretenimento e consumo; a concentração de propriedade na indústria de comunicação; a crescente manipulação de informação por grupos de interesse; e, principalmente, a mentalidade pós-moderna, que celebra o individualismo e o sucesso pessoal”.
Jornalismo X Corrupção
Considerado um tema tabu nas redações, a corrupção vem fazendo, cada vez mais, parte do dia-a-dia do jornalista. Matérias compradas e deturpações grosseiras feitas de modo a favorecer determinado grupo social, político ou econômico, são cada vez mais atuais e presentes, num jogo de influência entre os poderosos e o Quarto Poder.
Ainda segundo Bernardo Kucinski, “a corrupção é prática sedutora na indústria de comunicação pelo fato de nela se combinar o poder de influenciar politicamente a opinião pública com o poder econômico”.
A corrupção é mais freqüente e patente no jornalismo econômico. Analistas e corretores de valores disseminam informações falsas e conseguem ganhos avultados tanto na Bolsa de Valores como nas mesas de câmbio.
A chaga da corrupção nos meios de comunicação e até entre os jornalistas, que nunca é abordada pela própria mídia, ganhou impulso com o neoliberalismo, que não combina com democracia. O neoliberalismo consagrou a corrupção como padrão de negócios e política. A própria ideologia neoliberal, fundada no individualismo exacerbado, alimentou a corrupção.
Será que ainda existem jornalistas que não se pautem pelos “achismos” alheios? A nós, futuros jornalistas, cabe-nos a árdua tarefa de lutar por um jornalismo democrático, pelo exercício da ética e pelo direito á informação clara e precisa.
Objetividade, imparcialidade e confidencialidade são princípios básicos da profissão, e defendidos pelo Código de Ética, regulador da conduta profissional do jornalista e dos veículos de comunicação, nas suas relações com a comunidade.
O Código de Ética é continuamente desrespeitado e, por vezes, esquecido pelos jornalistas de forma a não perder o emprego ou a não ir contra a “ética” da instituição em que trabalha. O atual monopólio dos meios de comunicação, a briga acirrada por exclusividade ou maior nível de audiência faz com que muitos profissionais da área se afastem da conduta ética e ofereçam ao público informações de má qualidade ou até tendenciosas.
Os desvios de interpretação ou a construção deturpada de um texto é muitas vezes visto como um meio de autopromoção do repórter; a necessidade de fazer uma notícia “morna” parecer mais interessante, desviando o rumo dos fatos, pretende satisfazer a linha editorial do veículo para o qual trabalha. Estes dois aspectos são desvios éticos perpetrados pelos jornalistas de hoje em dia.
Para Bernardo Kucinski “Nas redações, deu-se uma rendição generalizada aos ditames mercantilistas ou ideológicos dos proprietários dos meios de informação. A liberdade de informar e o direito de ser informado, canonizados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e erigidos em ideologia dos códigos de ética jornalística nos mais diversos países, tornaram-se letra morta. No dia-a-dia das redações, o vazio ético é reforçado por mecanismos diversos, entre os quais o fim da demarcação entre o jornalismo e a assessoria de imprensa; a fusão mercadológica de notícia, entretenimento e consumo; a concentração de propriedade na indústria de comunicação; a crescente manipulação de informação por grupos de interesse; e, principalmente, a mentalidade pós-moderna, que celebra o individualismo e o sucesso pessoal”.
Jornalismo X Corrupção
Considerado um tema tabu nas redações, a corrupção vem fazendo, cada vez mais, parte do dia-a-dia do jornalista. Matérias compradas e deturpações grosseiras feitas de modo a favorecer determinado grupo social, político ou econômico, são cada vez mais atuais e presentes, num jogo de influência entre os poderosos e o Quarto Poder.
Ainda segundo Bernardo Kucinski, “a corrupção é prática sedutora na indústria de comunicação pelo fato de nela se combinar o poder de influenciar politicamente a opinião pública com o poder econômico”.
A corrupção é mais freqüente e patente no jornalismo econômico. Analistas e corretores de valores disseminam informações falsas e conseguem ganhos avultados tanto na Bolsa de Valores como nas mesas de câmbio.
A chaga da corrupção nos meios de comunicação e até entre os jornalistas, que nunca é abordada pela própria mídia, ganhou impulso com o neoliberalismo, que não combina com democracia. O neoliberalismo consagrou a corrupção como padrão de negócios e política. A própria ideologia neoliberal, fundada no individualismo exacerbado, alimentou a corrupção.
Será que ainda existem jornalistas que não se pautem pelos “achismos” alheios? A nós, futuros jornalistas, cabe-nos a árdua tarefa de lutar por um jornalismo democrático, pelo exercício da ética e pelo direito á informação clara e precisa.
09 junho 2009
Jornalismo: Uma Profissão de Sonhos
Antes de receber o diploma, tirar a carteira do sindicato e ser considerado oficialmente um profissional de comunicação, o estudante de jornalismo é acima de tudo um verdadeiro “expert” na arte de sonhar. Um mestre ou até doutor na prática de idealizar o futuro profissional.
O estudante sonha em ser redator de um grande jornal, colunista ou crítico de algum editorial, repórter ou âncora de alguma emissora de televisão, fotógrafo da “National Geographic”. Com muita vontade e um pouco de sorte, sonha em ficar famoso, ganhar muito dinheiro, viajar o mundo inteiro, se tornar correspondente internacional ou, quem sabe, se tornar assessor de campanha política. Naturalmente, as diversas áreas disponíveis na profissão tornam os anseios acadêmicos tão abrangentes quanto a própria profissão.
Muitos estudantes de jornalismo “viajam” até ás órbitas mais distantes e destinadas para poucos. Desejam ver suas obras literárias reconhecidas nacionalmente, ou até internacionalmente. Almejam ocupar uma vaga na Academia Brasileira de Letras ou em ganhar o prêmio Nobel de Literatura e ser um imortal aos olhos do mundo. São tão idealistas ao ponto de querer mudar o mundo com apenas papel e caneta. O que não é, nada fácil.
Mas, tudo isso é perfeitamente normal. Porque não sonhar? Ou melhor, criar metas a serem alcançadas. Refletir sobre o nosso futuro. Afinal, é para isso que buscamos conhecimentos numa universidade. E, através desse conhecimento adquirido, tudo se torna possível.
A melhor coisa a ser feita é nunca interromper o aprendizado. Almejar ser mestre ou doutor, não só no exercício de sonhar, mas também na própria carreira jornalística. É bom anotar os pensamentos. Escrever sempre, mais e mais, diversificando o tema. Já dizia Mário Persona: “Escreva como quem prepara um manjar dos deuses. E sirva acompanhado do néctar da paixão. Diversifique seus temas, pois não há dois leitores iguais. Nem mesmo um só leitor”. Mas acima de tudo, ler muito, de tudo um pouco: jornais, revistas, best-sellers, enfim...
Por isso, depende sobretudo de todo o estudante de comunicação tornar o seu sonho realidade, buscando a cada dia munições suficientes para que não haja melhor opção do que a escolhida. Afinal, ninguém faz nada bem se não conhece bem o que quer fazer.
O estudante sonha em ser redator de um grande jornal, colunista ou crítico de algum editorial, repórter ou âncora de alguma emissora de televisão, fotógrafo da “National Geographic”. Com muita vontade e um pouco de sorte, sonha em ficar famoso, ganhar muito dinheiro, viajar o mundo inteiro, se tornar correspondente internacional ou, quem sabe, se tornar assessor de campanha política. Naturalmente, as diversas áreas disponíveis na profissão tornam os anseios acadêmicos tão abrangentes quanto a própria profissão.
Muitos estudantes de jornalismo “viajam” até ás órbitas mais distantes e destinadas para poucos. Desejam ver suas obras literárias reconhecidas nacionalmente, ou até internacionalmente. Almejam ocupar uma vaga na Academia Brasileira de Letras ou em ganhar o prêmio Nobel de Literatura e ser um imortal aos olhos do mundo. São tão idealistas ao ponto de querer mudar o mundo com apenas papel e caneta. O que não é, nada fácil.
Mas, tudo isso é perfeitamente normal. Porque não sonhar? Ou melhor, criar metas a serem alcançadas. Refletir sobre o nosso futuro. Afinal, é para isso que buscamos conhecimentos numa universidade. E, através desse conhecimento adquirido, tudo se torna possível.
A melhor coisa a ser feita é nunca interromper o aprendizado. Almejar ser mestre ou doutor, não só no exercício de sonhar, mas também na própria carreira jornalística. É bom anotar os pensamentos. Escrever sempre, mais e mais, diversificando o tema. Já dizia Mário Persona: “Escreva como quem prepara um manjar dos deuses. E sirva acompanhado do néctar da paixão. Diversifique seus temas, pois não há dois leitores iguais. Nem mesmo um só leitor”. Mas acima de tudo, ler muito, de tudo um pouco: jornais, revistas, best-sellers, enfim...
Por isso, depende sobretudo de todo o estudante de comunicação tornar o seu sonho realidade, buscando a cada dia munições suficientes para que não haja melhor opção do que a escolhida. Afinal, ninguém faz nada bem se não conhece bem o que quer fazer.
01 junho 2009
O céu hoje está preto, escuro, negro.
Nenhuma estrela brilha no firmamento.
Roubei-as todas para t'as oferecer, mas guardei duas p'ra mim.
Essas duas, meu bem, são p'ra usá-las quando me fôr encontrar contigo.
Quero usá-las nos meus olhos, para que vejas o brilho que emitem quando te vejo.
Mas mesmo assim, parece-me que o seu brilho será fraco, pois o brilho dos meus próprios olhos, aqueles pelos quais te apaixonaste, é mais forte e mais brilhante do que o dessas duas estrelas que guardei.
20 maio 2009
Once at time
1 vez por dia, eu me lembro de você,
1 vez por dia, eu penso em você,
1 vez por dia, eu te desejo bem perto de mim,
1 vez por dia, eu te desejo em mim,
1 vez por dia, eu chamo por você em silêncio,
1 vez por dia, me desjo em você,
1 vez por dia, eu te amo com toda a força do meu ser.
1 vez por dia: da hora que acordo, até á hora que durmo
1 vez por dia
7 vezes por semana
30 vezes por mês
365 vezes por ano
1 vez por dia, eu penso em você,
1 vez por dia, eu te desejo bem perto de mim,
1 vez por dia, eu te desejo em mim,
1 vez por dia, eu chamo por você em silêncio,
1 vez por dia, me desjo em você,
1 vez por dia, eu te amo com toda a força do meu ser.
1 vez por dia: da hora que acordo, até á hora que durmo
1 vez por dia
7 vezes por semana
30 vezes por mês
365 vezes por ano
08 maio 2009
Perguntando a Alguém
Porque é que os homens se comportam como irracionais?
Porque é que guerras, doenças matam cada vez mais?
Porque é que a paz não passa de ilusão?
Como pode o homem amar com armas na mão? Porquê?
Peço perdão pelas perguntas que têm que ser feitas...
E se eu escolher o meu caminho será que me aceitas?
Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não sei..
Porque é que guerras, doenças matam cada vez mais?
Porque é que a paz não passa de ilusão?
Como pode o homem amar com armas na mão? Porquê?
Peço perdão pelas perguntas que têm que ser feitas...
E se eu escolher o meu caminho será que me aceitas?
Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não sei..
Em Direção ao Fim
Muitos dizem que a solidão faz mover a alma.
Solidão se perde pelas memórias entremeadas de recordações.
Os espíritos do passado povoam as casas e as almas solitárias.
As memórias perdem-se com o tempo, com o vácuo deixado pelos que não mais habitam entre os vivos.
Seres povoados de inquietações, fantasmas. Seres solitários que nada mais sabem ou fazem que não seja perambular pelas memórias "esquecidas".
Teias de aranha construídas pacientemente durante anos, afastadas negligentemente por uma mão enviesada pelo tempo, colada a um corpo de olhos melancólicos presos ao passado.
Solitáriamente se caminha em direção a um mesmo fim, onde não mais existem teias de aranha, sequer o vácuo que atrai os mais descuidados, fazendo com que se percam nos meandros de um vazio.
Solidão se perde pelas memórias entremeadas de recordações.
Os espíritos do passado povoam as casas e as almas solitárias.
As memórias perdem-se com o tempo, com o vácuo deixado pelos que não mais habitam entre os vivos.
Seres povoados de inquietações, fantasmas. Seres solitários que nada mais sabem ou fazem que não seja perambular pelas memórias "esquecidas".
Teias de aranha construídas pacientemente durante anos, afastadas negligentemente por uma mão enviesada pelo tempo, colada a um corpo de olhos melancólicos presos ao passado.
Solitáriamente se caminha em direção a um mesmo fim, onde não mais existem teias de aranha, sequer o vácuo que atrai os mais descuidados, fazendo com que se percam nos meandros de um vazio.
05 maio 2009
"Ode" á Saudade
Bateu aquela nostalgia ao relembrar os velhos [não tão velhos assim] tempos em que sonhar o impossível se tornava num quase-projeto de vida.
Me deu a típica saudade de um passado não tão distante, mas longe o suficiente para sentir um pouco o sabor agri-doce da nostalgia.
Esse sentimento que por vezes deixa um sabor áspero na boca, na alma e no coração. Saudades de um tempo que não volta mais, momentos não "repetitíveis", simplesmente relembráveis.
Me deu a típica saudade de um passado não tão distante, mas longe o suficiente para sentir um pouco o sabor agri-doce da nostalgia.
Esse sentimento que por vezes deixa um sabor áspero na boca, na alma e no coração. Saudades de um tempo que não volta mais, momentos não "repetitíveis", simplesmente relembráveis.
29 abril 2009
Amanhã, quem sabe...
É sempre tão mais fácil pensar no amanhã. É sempre tão mais fácil sonhar com o futuro.
E o presente? O agora? Deixamos de o aproveitar porques estamos ocupados em pensar no amanhã.
Amanhã talvéz seja tarde.
Amanhã talvez nunca chegue
Amanhã poderá nem existir.
E o presente? O agora? Deixamos de o aproveitar porques estamos ocupados em pensar no amanhã.
Amanhã talvéz seja tarde.
Amanhã talvez nunca chegue
Amanhã poderá nem existir.
23 abril 2009
Pessoa Certa na Sociedade Errada
O Homem quanto mais tem, mais quer!
Verdade?
O ser humano é/está sempre insatisfeito com o que possui. Traça planos, estabelece metas. Após ultrapassar obstáculos e chegando [supostamente] ao fim, o Homem almeja ir mais além.
Existem os que sonham com coisas simples e os mais ambiciosos [ou gananciosos] quem querem conquistar o mundo.
E no entanto o sonho e a vontade de ir mais além são "qualidades" inerentes a todo e qualquer ser humano.
Será que existe quem se sinta feliz ou satisfeito com a sua própria vida? Com as suas opções? Mas e se...? Existe sempre o "E se...".
Será que, um dia, o ser humano irá parar de almejar mais do que lhe é permitido? Ou será realmente necessário e preciso ao ser humano sonhar alto e cada vez mais alto? Mas, no entanto, sonhando alto e com o futuro, acaba-se invariavelmente por não aproveitar o presente, o agora.
Feliz é aquele que aproveita o dia como se fosse o último, a esse a sociedade apelida-o de louco, mas no entanto, o louco é a pessoa certa na sociedade errada.
Verdade?
O ser humano é/está sempre insatisfeito com o que possui. Traça planos, estabelece metas. Após ultrapassar obstáculos e chegando [supostamente] ao fim, o Homem almeja ir mais além.
Existem os que sonham com coisas simples e os mais ambiciosos [ou gananciosos] quem querem conquistar o mundo.
E no entanto o sonho e a vontade de ir mais além são "qualidades" inerentes a todo e qualquer ser humano.
Será que existe quem se sinta feliz ou satisfeito com a sua própria vida? Com as suas opções? Mas e se...? Existe sempre o "E se...".
Será que, um dia, o ser humano irá parar de almejar mais do que lhe é permitido? Ou será realmente necessário e preciso ao ser humano sonhar alto e cada vez mais alto? Mas, no entanto, sonhando alto e com o futuro, acaba-se invariavelmente por não aproveitar o presente, o agora.
Feliz é aquele que aproveita o dia como se fosse o último, a esse a sociedade apelida-o de louco, mas no entanto, o louco é a pessoa certa na sociedade errada.
03 abril 2009
02 abril 2009
Cabo Verde/UE
Cabo Verde, país de dez ilhas sendo nove delas habitadas, do século XV ao século XX viveu em regime colonial. Em 1975, depois da Revolta dos Cravos em Portugal, chegou á independencia.
Para muitos observadores da situação política mundial, Cabo Verde seria um "país inviável", por não ter como gerar lucros próprios, e sobreviveria graças ás ajudas e empréstimos internacionais. Mas 34 anos após ter alcançado a sua independencia, Cabo Verde acaba de entrar no grupo de Países de Desenvolvimento Médio (PDM), provando ser um país viável.
Em pauta, encontra-se também a entrada de Cabo Verde na União Europeia (UE). No entanto muitas vozes são controversas e há quem defenda a não-entrada tanto da Turquia como de Cabo Verde.
A meu ver, concordo que Cabo Verde beneficiaria bastante mais como sendo o Estado mais desenvolvido da África Ocidental do que como o Estado mais pequeno da União Europeia.
25 março 2009
Sonhando
Amanhã quero se acordada com um beijo teu
amanhã quero segurar tuas mãos e levar-te pelo mundo
amanhã quero voar até á Alfa-Centauro na cauda de um cometa e trazê-la pra ti
amanhã quero trazer-te a gota de orvalho mais fresca
amanhã quero que me ames com aquela intensidade apaixonada de sempre
amanhã quero ver-te acordar, depois de passar a noite velando teu sono
amanhã quero que me beijes enquanto dizes que me amas
Amanhã quero andar por aí e perder-me contigo pela cidade
amanhã quero sonhar acordada contigo do meu lado
amanhã quero que o dia aumente o seu numero de horas
amanhã, meu bem, é amanhã.
E enquanto o amanhã não chega, enquanto os sonhos não se realizarem, deixa-me aconchegar em ti, deixa que eu me perca nos teus braços e sonhe com o amanhã.
amanhã quero segurar tuas mãos e levar-te pelo mundo
amanhã quero voar até á Alfa-Centauro na cauda de um cometa e trazê-la pra ti
amanhã quero trazer-te a gota de orvalho mais fresca
amanhã quero que me ames com aquela intensidade apaixonada de sempre
amanhã quero ver-te acordar, depois de passar a noite velando teu sono
amanhã quero que me beijes enquanto dizes que me amas
Amanhã quero andar por aí e perder-me contigo pela cidade
amanhã quero sonhar acordada contigo do meu lado
amanhã quero que o dia aumente o seu numero de horas
amanhã, meu bem, é amanhã.
E enquanto o amanhã não chega, enquanto os sonhos não se realizarem, deixa-me aconchegar em ti, deixa que eu me perca nos teus braços e sonhe com o amanhã.
17 março 2009
Quietude
Quietude. Essa foi a sensação assimilada quando abriu os olhos, e se apercebeu de um corpo entrelaçado ao seu... com calma tentou ver a melhor maneira de se desembaraçar sem acordar o ser com quem passou a noite.
Corpos entrelaçados entre si, durante a noite, pela necessidade de um maior aconchego noturno. Noite. Segredos.
Mais uma vida, que por breves instantes, faz parte da sua; compartilhando momentos únicos. Secretos.
Uma vida prenhe de sonhos e desejos a serem realizados.
Enquanto olha ainda sem absorver, pega num roupão turco, branco, dirige-se ao banheiro e entra no duche.
A água inicialmente fria aquece-se poucos segundos depois. E aí fica, deixando que a água percorra o seu corpo numa suave e delicada carícia.
Lembra-se da noite anterior, em que os corpos se envolveram com uma vontade feroz, um desejo animal de se possuírem.
Lembra-se do momento em que sentiu o toque da boca no sexo e entrelaçou as pernas, prendendo a respiração, tentando a todo o custo controlar o seu corpo que se arqueava.
Tocando o sexo, lembra-se da necessidade que lhe acudiu de se tornar parte integrante desse ser a quem lhe oferecera, com abandono, parte da sua noite, um oitavo da sua vida. Momentos em que a vida de ambos se entrelaçava e os corpos, outrora individuais, naquele momento fazendo parte um do outro.
Fechou o chuveiro e envolvendo-se numa toalha branca percorreu o caminho inverso em direção ao quarto. A cama se encontrava do mesmo jeito, mas o corpo com quem se compartilhou durante a noite já não se encontrava nela, deixando um vazio.
E suavemente, galgando os degraus da escada, até ao quarto, entrando pela porta entreaberta furtivamente, chega-lhe ás narinas um cheiro conhecido, um cheiro que há muito faz parte do seu dia, da sua vida. E com prazer aspira esse perfume, esse cheiro delicioso e suave.
Cheiro a café. A café fresco.
16 março 2009
E já se passaram dois anos...
Deveria ser fácil falar da Zahara... mas não é. Ela é minha riqueza e minha vida, igualmente. Por vezes ainda custa a acreditar tenho uma filha, mas basta me lembrar da carinha dela para que essa sensação desapareça.
Como me poderei esquecer da carinha dela logo após o parto, quando foi colocada junto ao peito? Os "óim do meu amor" já abertos, prontos a assimilar esse novo mundo.
A primeira muda de fralda.
O primeiro banho.
A primeira mamada.
O primeiro sorriso, seguido de uma gargalhada
O primeiro adormecer aconchegada ao papai
A 7ª noite, em que as bruxas andam á solta e é bom colocar uma tesoura em baixo do colchão.
A primeira vez que se sentou sem precisar de ajuda ou apoio.
A primeira vez que gatinhou para fora do quarto, "rumo á liberdade".
O primeiro palreio.
Nossa!! Que saudade da minha pequenina!!
Saudades de acordar e vÊ-la durmir ao meu lado, ou então ser acordada com uma mãozinha brincando na minha cara.
Como esquecer do primeiro dia na escolinha, onde eu também cresci? O choro na hora da "despedida" e a recusa em voltar para casa quando a fui buscar.
A primeira sopa, o primeiro potinho de fruta. Os primeiros dentinhos.
A vacina que em mim doía e com ela chorava, querendo mandar os enfermeiros prá aquele lado, e impedir que a magoassem... mas era um mal necessário (como se isso existisse!).
Tão orgulhosa me sentia quando lhe elogiavam o crescimento e diziam que ela é parecida comigo, quando criança.
Quão orgulhosa e satisfeita ficava quando outros diziam qua ela é uma mistura perfeita minha e do papai.
Ontem, ela fez dois aninhos, e eu estou do outro lado do oceano, com tantas saudades que só quem é mãe sabe, a falta que um filho faz.
Foi a vozinha dela que eu ouvi ontem ao telefone cantando parabéns.
È minha e do papai essa mania que ela tem de imitar os mais velhos... já dizia a minha avó: Quem sai aos seus, não degenera a raça." (rsrsrsrs)
È com dor que me pergunto se ela ainda se lembra de mim, e é com certa alegria que tento me convencer que são só quatro anos, e que ainda faltam trÊs, mas que passarão depressa e voltaremos a estar juntas... ou quem sabe juntos...
AMO-TE, PRINCESA!!!PARABÉNS, FILHOTA!!!
03 março 2009
NÃO
Diz-lhe que não, diz-lhe que tudo acabou
Dói menos dizer que não
Diz-lhe que não, diz-lhe que tudo acabouQue é sempre mais feliz aquele que mais amou
Diz-lhe que chega de ouvir as frases habituais
Chamam-me a maior paixão da vida,
Coisas banais
Diz-lhe que não me enganou
Diz-lhe que não, está na hora de acabarMas por favor não lhe digas que ainda me viste chorar
Que é sempre mais feliz aquele que mais amou
Chega de juras de amorPromessas de amor eterno
Para algum tempo depois
Voltarmos ao mesmo inferno
Por vezes é mesmo assim
Não há outra solução
Dói muito dizer que simDói menos dizer que não
Diz-lhe que não, diz-lhe que tudo acabou
Diz-lhe que chega de ouvir as frases habituais
Chamam-me a maior paixão da vida,
Coisas banais
Maior ou não pouco importa
Ser a única isso simDiz-lhe que não me enganou
Enganou-se ele por mim
Diz-lhe que não, está na hora de acabar
26 fevereiro 2009
Porto Seguro
Na vida existem situações, em que haja realmente a necessidade da existencia de um apoio, uma bengala... um porto seguro.
Quem nunca se sentiu á deriva? Num mar revolto de emoções e confusões mentais? Numa insanidade digna de loucos, já diziam os antigos: "Os loucos são as pessoas certas na sociedade errada." Quem nunca se sentiu perdido na multidão de nada, numa rua vazia, ou pior dentro do seu próprio quarto? Perdido num naufrágio de sentimentos?
Nessas e em muitas outras situações surge a necessidade, o desejo, a vontade de um porto seguro onde seja possível descansar.
"Quem não arrisca não petisca."
Mas por outro lado e aqueles que não arriscam, aqueles cujos barcos ficam sempre no porto, quer chova quer faça sol, ficando velhos com o tempo, velhos e pesados, ganhando limo a cada dia que passa.
[sem saco pra escrever mais]
Quem nunca se sentiu á deriva? Num mar revolto de emoções e confusões mentais? Numa insanidade digna de loucos, já diziam os antigos: "Os loucos são as pessoas certas na sociedade errada." Quem nunca se sentiu perdido na multidão de nada, numa rua vazia, ou pior dentro do seu próprio quarto? Perdido num naufrágio de sentimentos?
Nessas e em muitas outras situações surge a necessidade, o desejo, a vontade de um porto seguro onde seja possível descansar.
"Quem não arrisca não petisca."
Mas por outro lado e aqueles que não arriscam, aqueles cujos barcos ficam sempre no porto, quer chova quer faça sol, ficando velhos com o tempo, velhos e pesados, ganhando limo a cada dia que passa.
[sem saco pra escrever mais]
12 janeiro 2009
Ilusão
Confusão que remete a ilusão, assim andava a cabeça daquela pobre criatura. Após anos de ilusão, de amor, mas essencialmente anos cheios de promessas. Palavras ocas!
A que propóstito agora haveria de ser diferente?? Logo agora?? Parafraseando o Simba (O rei Leão): "Eu rio-me e faço-me ao perigo!!"
A caminho vem chegando uma nova vida, sem culpa de nada, e já rejeitada por quem a fez. Em causa, uma relação de anos, um amor ou quem sabe uma obssessão bilateral...
Os tempos mudam, as circunstâncias e, graças a Deus, as pessoas igualmente.
A que propóstito agora haveria de ser diferente?? Logo agora?? Parafraseando o Simba (O rei Leão): "Eu rio-me e faço-me ao perigo!!"
A caminho vem chegando uma nova vida, sem culpa de nada, e já rejeitada por quem a fez. Em causa, uma relação de anos, um amor ou quem sabe uma obssessão bilateral...
Os tempos mudam, as circunstâncias e, graças a Deus, as pessoas igualmente.
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