Antes de receber o diploma, tirar a carteira do sindicato e ser considerado oficialmente um profissional de comunicação, o estudante de jornalismo é acima de tudo um verdadeiro “expert” na arte de sonhar. Um mestre ou até doutor na prática de idealizar o futuro profissional.O estudante sonha em ser redator de um grande jornal, colunista ou crítico de algum editorial, repórter ou âncora de alguma emissora de televisão, fotógrafo da “National Geographic”. Com muita vontade e um pouco de sorte, sonha em ficar famoso, ganhar muito dinheiro, viajar o mundo inteiro, se tornar correspondente internacional ou, quem sabe, se tornar assessor de campanha política. Naturalmente, as diversas áreas disponíveis na profissão tornam os anseios acadêmicos tão abrangentes quanto a própria profissão.
Muitos estudantes de jornalismo “viajam” até ás órbitas mais distantes e destinadas para poucos. Desejam ver suas obras literárias reconhecidas nacionalmente, ou até internacionalmente. Almejam ocupar uma vaga na Academia Brasileira de Letras ou em ganhar o prêmio Nobel de Literatura e ser um imortal aos olhos do mundo. São tão idealistas ao ponto de querer mudar o mundo com apenas papel e caneta. O que não é, nada fácil.
Mas, tudo isso é perfeitamente normal. Porque não sonhar? Ou melhor, criar metas a serem alcançadas. Refletir sobre o nosso futuro. Afinal, é para isso que buscamos conhecimentos numa universidade. E, através desse conhecimento adquirido, tudo se torna possível.
A melhor coisa a ser feita é nunca interromper o aprendizado. Almejar ser mestre ou doutor, não só no exercício de sonhar, mas também na própria carreira jornalística. É bom anotar os pensamentos. Escrever sempre, mais e mais, diversificando o tema. Já dizia Mário Persona: “Escreva como quem prepara um manjar dos deuses. E sirva acompanhado do néctar da paixão. Diversifique seus temas, pois não há dois leitores iguais. Nem mesmo um só leitor”. Mas acima de tudo, ler muito, de tudo um pouco: jornais, revistas, best-sellers, enfim...
Por isso, depende sobretudo de todo o estudante de comunicação tornar o seu sonho realidade, buscando a cada dia munições suficientes para que não haja melhor opção do que a escolhida. Afinal, ninguém faz nada bem se não conhece bem o que quer fazer.
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