27 outubro 2009

Eterna busca


[...]
Foi tão dificil di intendi
sempri fitxado na bu mundo
sinceramenti n desisti di tenta
[...]

Foi difícil entender quando ainda era tempo, ficou pior de entender com o passar do tempo. Acabou por desistir de um relacionamento onde lhe era vedada a entrada. Entrada essa, que lhe deveria ser franca após anos de relacionamento. Mas neste mundo nada é perfeito e em busca de algo um pouco mais perfeito, que esse relacionamento decadente, afastou-se.

Num relacionamento em que as brigas estavam sempre na ordem do dia, em que cada um se achava auto-suficiente. Auto-suficiente para magoar e ser magoado... doce ironia!

Foi considerada traição esse afastamente. Para uns, repentino, e para outros, previsível.

Não se trai quando se parte em busca de algo melhor para si, não se trai quando se vai em busca de felicidade, não se trai quando não existe mais condições de sofrer.

É um direito de todos a busca pela felicidade.

04 outubro 2009

Pensamentos Difusos/Confusos

Ao longo da vida deparamo-nos com situações inusitadas e complexas.

Ao longo da nosssa singela existência tornamos tudo á nossa volta em um "bicho de sete cabeças", em algo de difícil resolução. Projetamos o nosso futuro, enquanto remoemos o passado... como se tal fosse possível. E o presente? Fazemos o quê com ele?? Vivemos o presente?

Aprendemos com o passado... Sim, é verdade. Mas porque não aprender e ponto final? Sem ser necessário ficar remoendo em algo que já passou... Continuo sem entender...

Imagino que eu não tenha sido a única a viver durante muito tempo presa na teia do passado.

Uma aranha constrói uma teia com toda a paciência, e ainda com mais paciência espera o momento em que uma mosca cairá na armadilha para "dar o bote" e encher o papo.

A diferença entre uma aranha e um ser humano é que o último constrói e acaba por cair na própria armadilha.

Enleado pelo passado, o Homem prende-se a ele, e esquece-se que o presente existe para ser vivido e não esquecido.

Descobri, há bem pouco tempoo, que se se pode dar uma oportunidade para renascer, sem pensar que se está a fugir de uma situação ou a trair alguém.

O ser humano foi projetado para ser livre. Projetado por "Alguém" e aprefeiçoado, ou não, pela sociedade.

Por mais doente que seja a sociedade é pela voz dos loucos e maltrapilhos que ouvimos as maiores verdades. Verdades essas, consideradas á 1ªvista de: insanidades. Esses ditos maltrapilhos são livres para andar por onde quiserem, dormir em qualquer lugar, comer o que houver... se houver.

Esse é para muitos o ideal de liberdade, fazer o que bem entender. Uns com maior e outros com menor senso de responsabilidade.

No entanto, eu pergunto-me: mesmo tendo a liberdade de ir e vir, somos livres de nós mesmos? Livramo-nos, por acaso, das nossas angústias, dores, arrependimentos, perdas, ressentimentos e emoções vivendo e remoendo o passado? Acho difícil (!?).

Para sermos livres, o mínimo que fôr, é necessário domesticar os nossos fantasmas, combatê-los e ter o senso crítico afiado para ser usado na compreensão este manicómio que é a sociedade.

01 outubro 2009

Quanto mais sei, mais tenho a noção do quanto ainda não sei!

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