19 junho 2009

Quem pensa em fracassar,
já fracassou antes mesmo de tentar

10 junho 2009

Código de Ética Jornalística: Puro Engodo?

Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações; é a técnica de transmitir informações a um público desconhecido. Atualmente, o termo Jornalismo faz também referência a todas as formas de comunicação pública de notícias e seus comentários e respetivas interpretações.

Objetividade, imparcialidade e confidencialidade são princípios básicos da profissão, e defendidos pelo Código de Ética, regulador da conduta profissional do jornalista e dos veículos de comunicação, nas suas relações com a comunidade.

O Código de Ética é continuamente desrespeitado e, por vezes, esquecido pelos jornalistas de forma a não perder o emprego ou a não ir contra a “ética” da instituição em que trabalha. O atual monopólio dos meios de comunicação, a briga acirrada por exclusividade ou maior nível de audiência faz com que muitos profissionais da área se afastem da conduta ética e ofereçam ao público informações de má qualidade ou até tendenciosas.

Os desvios de interpretação ou a construção deturpada de um texto é muitas vezes visto como um meio de autopromoção do repórter; a necessidade de fazer uma notícia “morna” parecer mais interessante, desviando o rumo dos fatos, pretende satisfazer a linha editorial do veículo para o qual trabalha. Estes dois aspectos são desvios éticos perpetrados pelos jornalistas de hoje em dia.

Para Bernardo Kucinski “Nas redações, deu-se uma rendição generalizada aos ditames mercantilistas ou ideológicos dos proprietários dos meios de informação. A liberdade de informar e o direito de ser informado, canonizados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e erigidos em ideologia dos códigos de ética jornalística nos mais diversos países, tornaram-se letra morta. No dia-a-dia das redações, o vazio ético é reforçado por mecanismos diversos, entre os quais o fim da demarcação entre o jornalismo e a assessoria de imprensa; a fusão mercadológica de notícia, entretenimento e consumo; a concentração de propriedade na indústria de comunicação; a crescente manipulação de informação por grupos de interesse; e, principalmente, a mentalidade pós-moderna, que celebra o individualismo e o sucesso pessoal”.


Jornalismo X Corrupção
Considerado um tema tabu nas redações, a corrupção vem fazendo, cada vez mais, parte do dia-a-dia do jornalista. Matérias compradas e deturpações grosseiras feitas de modo a favorecer determinado grupo social, político ou econômico, são cada vez mais atuais e presentes, num jogo de influência entre os poderosos e o Quarto Poder.

Ainda segundo Bernardo Kucinski, “a corrupção é prática sedutora na indústria de comunicação pelo fato de nela se combinar o poder de influenciar politicamente a opinião pública com o poder econômico”.

A corrupção é mais freqüente e patente no jornalismo econômico. Analistas e corretores de valores disseminam informações falsas e conseguem ganhos avultados tanto na Bolsa de Valores como nas mesas de câmbio.

A chaga da corrupção nos meios de comunicação e até entre os jornalistas, que nunca é abordada pela própria mídia, ganhou impulso com o neoliberalismo, que não combina com democracia. O neoliberalismo consagrou a corrupção como padrão de negócios e política. A própria ideologia neoliberal, fundada no individualismo exacerbado, alimentou a corrupção.

Será que ainda existem jornalistas que não se pautem pelos “achismos” alheios? A nós, futuros jornalistas, cabe-nos a árdua tarefa de lutar por um jornalismo democrático, pelo exercício da ética e pelo direito á informação clara e precisa.

09 junho 2009

Jornalismo: Uma Profissão de Sonhos

Antes de receber o diploma, tirar a carteira do sindicato e ser considerado oficialmente um profissional de comunicação, o estudante de jornalismo é acima de tudo um verdadeiro “expert” na arte de sonhar. Um mestre ou até doutor na prática de idealizar o futuro profissional.

O estudante sonha em ser redator de um grande jornal, colunista ou crítico de algum editorial, repórter ou âncora de alguma emissora de televisão, fotógrafo da “National Geographic”. Com muita vontade e um pouco de sorte, sonha em ficar famoso, ganhar muito dinheiro, viajar o mundo inteiro, se tornar correspondente internacional ou, quem sabe, se tornar assessor de campanha política. Naturalmente, as diversas áreas disponíveis na profissão tornam os anseios acadêmicos tão abrangentes quanto a própria profissão.

Muitos estudantes de jornalismo “viajam” até ás órbitas mais distantes e destinadas para poucos. Desejam ver suas obras literárias reconhecidas nacionalmente, ou até internacionalmente. Almejam ocupar uma vaga na Academia Brasileira de Letras ou em ganhar o prêmio Nobel de Literatura e ser um imortal aos olhos do mundo. São tão idealistas ao ponto de querer mudar o mundo com apenas papel e caneta. O que não é, nada fácil.

Mas, tudo isso é perfeitamente normal. Porque não sonhar? Ou melhor, criar metas a serem alcançadas. Refletir sobre o nosso futuro. Afinal, é para isso que buscamos conhecimentos numa universidade. E, através desse conhecimento adquirido, tudo se torna possível.

A melhor coisa a ser feita é nunca interromper o aprendizado. Almejar ser mestre ou doutor, não só no exercício de sonhar, mas também na própria carreira jornalística. É bom anotar os pensamentos. Escrever sempre, mais e mais, diversificando o tema. Já dizia Mário Persona: “Escreva como quem prepara um manjar dos deuses. E sirva acompanhado do néctar da paixão. Diversifique seus temas, pois não há dois leitores iguais. Nem mesmo um só leitor”. Mas acima de tudo, ler muito, de tudo um pouco: jornais, revistas, best-sellers, enfim...

Por isso, depende sobretudo de todo o estudante de comunicação tornar o seu sonho realidade, buscando a cada dia munições suficientes para que não haja melhor opção do que a escolhida. Afinal, ninguém faz nada bem se não conhece bem o que quer fazer.

01 junho 2009

O céu hoje está preto, escuro, negro.
Nenhuma estrela brilha no firmamento.
Roubei-as todas para t'as oferecer, mas guardei duas p'ra mim.
Essas duas, meu bem, são p'ra usá-las quando me fôr encontrar contigo.
Quero usá-las nos meus olhos, para que vejas o brilho que emitem quando te vejo.
Mas mesmo assim, parece-me que o seu brilho será fraco, pois o brilho dos meus próprios olhos, aqueles pelos quais te apaixonaste, é mais forte e mais brilhante do que o dessas duas estrelas que guardei.

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