12 setembro 2010

Esta é para os Mortos do Passado


Achava, que com o tempo, as coisas seriam diferentes, os sentimentos e o modo de ver as coisas também. Infelizmente, não.
Após a separação (dolorosa) ambos tinham seguido caminhos diferentes,
De um lado a solteirice, a crença de que tudo não passava de um mal entendido. Mas não o foi...
Do outro lado a necessidade de recomeçar, de sarar velhas feridas; e nada mais rápido e eficaz do que se deixar apaixonar, se dar a possibilidade de amar.
As feridas, essas companheiras de alguns anos, continuam ainda, não completamente saradas.
A saudade também continua, de olhos entreabertos, com vontade de acordar completamente, mas o medo das consequências é ainda muito maior.
Um medo latente até mesmo nos pensamentos. Medo de rachar a couraça, a capa de segurança que demorou tanto tempo a ser construída...
Medo, também, de acabar com a "aparente" calmaria que envolve a sua vida.
Mas nem tudo são rosas, e o destino ainda pode reservar coisas surpreendentes.

1 comentário:

O próprio Rubéns disse...

Seja bem vinda ao mundo dos adultos...
Fugir da peste e agregar para si afetos bons. afetos de alegria é o grande dilema do homem. Mas nós conseguimos sim (apesar da vida).

Lindos dias...

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