Estar "em cima do muro" é cômodo mas insatisfatório. Ficar no "meio" indica indiferença.
17 junho 2008
Em cima do muro I
Na tentativa de escaparmos dos extremos, queremos fugir logo para o meio, onde pensamos que está o equilíbrio.. achando que ali está a maturidade, ou a saúde mental.
Pobres daqueles que assim pensam!!!
Se formos observar com atenção, o meio é uma posição perigosa, de desinteresse e falta de envolvimento: "em cima do muro", neutralidade.
Só que a vida assim não o permite pois ela não pára.
Estar "em cima do muro" é cômodo mas insatisfatório. Ficar no "meio" indica indiferença.
Estar "em cima do muro" é cômodo mas insatisfatório. Ficar no "meio" indica indiferença.
Estando no meio não existe interação direta nem calorosa, nos escondemos para não mostrarmos nossas preferências, sentimentos ou limitações.
Quem opta pelo meio nunca será um covarde, mas também jamais será um herói; nunca terá débito, e muito menos terá crédito; não deixará transparecer raiva, e o amor ficará para trás; não revelará nem fraqueza, nem força.
Viver "em cima do muro" é uma vida apática, monótona, vazia, sem sal... ou sequer agri-doce.
Na fronteira entre a loucura e a sanidade não haverá auto-realização ou autenticidade na posição de neutralidade.
Somente com autodeterminação podemos fluir de um extremo a outro, passar do negativo ao positivo e voltar. Compreendendo essa polaridade, podemos ter mais empatia e sensibilidade com quem está perto de nós. Podemos, inclusive, sermos mais humildes e tolerantes.
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